quarta-feira, 21 de abril de 2010

Coletivo

Coletivo...
bem comum:
Um para todos,
e esses em um!

Vai-se em apertos,
e solavancos,
anda-se aos trancos,
desce-se barrancos!

O coletivo é de cada um,
portanto, de ninguém,
no sacolejo, no vaivém,
vai-se tio, sobrinha, neném.

Assim também o poeta,
em postura discreta,
no fundo do coletivo,
porta papel,
e comportamento instintivo:

Escreve e observa,
o povo passivo,
que tanto o enerva...

A caneta?
Escapolindo!
mais um verso,
vai-se indo,
no jeito de uma toada...

Culpo o motorista,
que dirigindo,
deve pensar,
levar boiada!

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