terça-feira, 19 de outubro de 2010

Habite-se

O mundo que habito,
por vezes, sem cor,
noutras, bonito,

Tem peso de ar,
e cheiro de vento...

E feito do que invento,
nada tem de constrito,
é ilimitado, infinito,
feito do que imagino...

O mundo que frequento,
é mundo do aprendiz,
feliz poeta, Desatino!

Tão sem fronteiras,
eiras ou beiras,
um mundo irrestrito!

Sem mentira ou verdade,
e nada de tiranias,
e sim gosto de liberdade!

Feito de fantasia,
sem traumas ou apatias,
n'alma está recluso,
esse mundo tão confuso...

Minha droga mais querida,
minha fuga preferida,
disso tudo, anestesia,
é decerto esse meu mundo,
conhecido por Poesia...