O mundo que habito,
por vezes, sem cor,
noutras, bonito,
Tem peso de ar,
e cheiro de vento...
E feito do que invento,
nada tem de constrito,
é ilimitado, infinito,
feito do que imagino...
O mundo que frequento,
é mundo do aprendiz,
feliz poeta, Desatino!
Tão sem fronteiras,
eiras ou beiras,
um mundo irrestrito!
Sem mentira ou verdade,
e nada de tiranias,
e sim gosto de liberdade!
Feito de fantasia,
sem traumas ou apatias,
n'alma está recluso,
esse mundo tão confuso...
Minha droga mais querida,
minha fuga preferida,
disso tudo, anestesia,
é decerto esse meu mundo,
conhecido por Poesia...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
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