Enquanto a pena desliza,
mais uma mágoa se esvai;
Da pena que então escraviza,
foge aquela que nunca sai...
A mágoa que a pena não alcança,
fundiu-se a alma do poeta,
inalcançável à qualquer lembrança,
dança e sorri enquanto à pena flerta...
E zomba da pena que nem criança:
Fazendo tromba, e fugindo esperta!
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