Meu passado não pertence a mim
já não sou eu naquelas fotos
empoeiradas nas gavetas
Voltei para ver a velha rua
mas tudo mudou tanto
caiaram as casas
podaram as árvores
a figueira cresceu
e abraçou a calçada e o
asfalto.
Mas as pessoas rumaram
outras vidas, outros ares,
lugares
só a velha rua ficou
inerte, para contar a história
que já não pertence a ninguém.
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