domingo, 9 de agosto de 2015

Tarde verde

É tarde verde, sentai e vede, raso e ralo, o regato, levando ao acaso, regalo aos olhos, folha caída, antes árvore e vida, e agora, corrente. É tarde verde, sentai e vede, o Presente. Calai mente e coração, e contemplai e senti, o sabor do acaso, que o tempo regala: Tudo o que foi ponto, explodiu e foi caos, e agora o É, Verde e Belo, Dádiva e Fluxo.

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