sábado, 16 de setembro de 2017

Sermen

do pó para o barro, do barro para o nada. sêmen vindo do escroto, vira larva parida do útero, e ganha o mundo: tudo o que foi, vontade e desejo, cegueira e visão, e tempo mal gasto, e tudo que julgou ser, pai ou mãe ou filho, operário ou banqueiro, morre com o tecido, agora carne podre, sem ter sido.

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