quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Arte

Suas auguras,
minhas mulheres,
então nossas juras,
cheias de afagos...

Minhas pinturas,
e nossos desejos,
belas ranhuras,
nos azulejos...

Tudo lembra arte...

Tintas, brochuras,
e bons amassos,
certas posturas,
alguns embaraços...

Tolas usuras...

Meus descompassos,
beiram loucuras:

Sigo teus passos,
por ruas escuras...

Por onde não andas...

Pelas quais não... Figuras!

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