sábado, 25 de setembro de 2010

Meus poemas

Sim, todos são meus,
todos meus são...

Meus poemas,
minhas rimas,
minhas tremas,
abolidas...

Também o são:
Histórias,
sentidos,
memórias,
grunhidos...

E medos,
vividos,
em segredos,
escondidos...

Sim,
pertencem a mim:
Todos acertos,
alguns apelos,
e muitos apertos,
pelos quais passei:

Murros que dei,
e chutes também,
e o que levei,
logo de quem...

Ninguém sai ileso,
ou mesmo se esquiva,
dado estar preso,
quem quer que viva,
à grandes verdades:

Sofrer por amor,
errar por medida,
morrer de saudades,
são coisas que a vida...

escreve...

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