Calo teus lábios
beijo tua prece
e tomo teu sono
Torno teu sonho
mundo meu
por agora
De terras minhas
as ancas tuas
e cada desejo teu
Sou mão que semeia
o solo fértil
chuva que fustiga
os campos e a relva
e também vento morno
que poliniza tuas videiras
Meu mundo é tu
e teu fruto-ventre
alimenta eu Ímpeto:
Perpetuo-me.
Tua boca emutece o suspiro
tudo mudo no fim de tudo
nem mais mundo
nem mais prece:
Apocalip-se.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
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