domingo, 11 de julho de 2010

A mágoa e a pena

Enquanto a pena desliza,
mais uma mágoa se esvai;
Da pena que então escraviza,
foge aquela que nunca sai...

A mágoa que a pena não alcança,
fundiu-se a alma do poeta,
inalcançável à qualquer lembrança,
dança e sorri enquanto à pena flerta...

E zomba da pena que nem criança:
Fazendo tromba, e fugindo esperta!

A pena

O sono não veio,
já cedo, tão tarde...
A noite, ao meio,
e a pena, covarde!