tenho todo o espaço
e o tempo inteiro
sou luz sem vela
nau sem timoneiro
destino sem causa
pensamento sem freio
cometa sem cauda
estampido sem meio
sou meio de mim
e no fim, recomeço
não vivo nem morro:
aconteço.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Poema sem nome
Rosamarelouro
O dia amanheceu cinza
e ela viu pela janela
o leve estalar dos galhos
das árvores do pomar
E quis o dia mais bonito
fugir do cinza
e ser mais leve que o ar
e no sonho se fez balão.
E o vento consentiu
e partiu a menina-balão
a colorir o céu
com seu rosamarelouro...
E sobre o azul-imensidão
ao sabor do vento-brisa,
jogou bola com os deuses
e sorriu, enfim livre...
e ela viu pela janela
o leve estalar dos galhos
das árvores do pomar
E quis o dia mais bonito
fugir do cinza
e ser mais leve que o ar
e no sonho se fez balão.
E o vento consentiu
e partiu a menina-balão
a colorir o céu
com seu rosamarelouro...
E sobre o azul-imensidão
ao sabor do vento-brisa,
jogou bola com os deuses
e sorriu, enfim livre...
Afago
Meu pensamento suprimiu o espaço
cavalgou o etéreo e te encontrou,
em meio a um sonho meu!
E eram flores que vinham de ti
coloridas e perfumadas e em profusão
E senti o sentir de um afago teu:
Um arrepio do início ao fim d'alma
seguido da paz de um Buda
em cada canto do meu espírito.
cavalgou o etéreo e te encontrou,
em meio a um sonho meu!
E eram flores que vinham de ti
coloridas e perfumadas e em profusão
E senti o sentir de um afago teu:
Um arrepio do início ao fim d'alma
seguido da paz de um Buda
em cada canto do meu espírito.
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