Que é a vida se não sonho que
se vive?
E que é o sonho senão vida
que se sonha?
Ser é saber do que se sente,
e sinto que és tão bela
quanto a luz permite.
És indesculpavelmente bela, e
mais
mais que o verbo alcança e o
sentido percebe.
És indecifravelmente bela, e
mais
mais que o distinguir o real
do sonho permitiria saber.
É tanto que não sinto,
é tanto que não percebo,
é tanto que não distinguo.
Apenas é assim:
Eu apenas Sêila.