Entre o são e o insano,
tons de cinza
acordaram a metrópole.
Minha pressa e teu caos,
gêmeos de um delírio só,
como a luz dos teus olhos,
partiram,
pra ganhar o nada.
Era só um dia comum,
pra ser gasto feito esmola
que a vida cobra.
Na tarde arrastada,
teve o tempo morte alada
e costumeira:
Sem rastros ou sentido.
E o cair da noite
trouxe consigo
um convite e uma dor,
plenos de significado:
Aquele horizonte,
vermelho,
era todo a ausência de ti,
feito uma sangria n'alma.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
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