quarta-feira, 21 de abril de 2010

Árvore seca

Quase inerte,
a despeito de qualquer vento,
destoa no firmamento,
qual paisagem nalguma arte...

Tão sóbrio canto,
seus galhos então estalam,
forma-se triste poema,
que os ventos então embalam...

Pouco ela se move,
alegria alguma finge,
posto que todos comove,
o canto que ela inflige...

Seu hino tão solitário,
vem de além da velha cerca,
ser por natureza gregário,
entoa seu corolário:
A solidão da árvore seca.

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