É tarde verde,
sentai e vede,
raso e ralo,
o regato,
levando ao acaso,
regalo aos olhos,
folha caída,
antes árvore e vida,
e agora, corrente.
É tarde verde,
sentai e vede,
o Presente.
Calai mente e coração,
e contemplai e senti,
o sabor do acaso,
que o tempo regala:
Tudo o que foi ponto,
explodiu e foi caos,
e agora o É,
Verde e Belo,
Dádiva e Fluxo.
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