do pó para o barro,
do barro para o nada.
sêmen vindo do escroto,
vira larva parida do útero,
e ganha o mundo:
tudo o que foi,
vontade e desejo,
cegueira e visão,
e tempo mal gasto,
e tudo que julgou ser,
pai ou mãe ou filho,
operário ou banqueiro,
morre com o tecido,
agora carne podre,
sem ter sido.
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